quinta-feira, 25 de abril de 2013

Filmes para assistir sozinho (década 2000)

Não, o título do post colocado não se dedica a dicas de filmes do gênero pornográfico, mas sim a dicas de filmes de terror ou suspense, que quando assistidos sem a companhia de um segundo, ou terceiro (ou seja, sozinho) podem provocar reações de pavor e susto muito intensas no telespectador. Vamos a eles:

O Grito / The Grudge (2004)
O "grunhido" como se chama em inglês. O nome faz referência ao som de um grunhido, que é ouvido como prenúncio do terror que se aproxima. Basta que ele comece a ser reproduzido para que a atenção do telespectador seja prontamente presa à tela. Até hoje não entendi o porquê de não ter traduzido literalmente o título do filme. Grito mesmo, na verdade, lembro de um logo no início, já o grunhido ouvi várias vezes , e pra ser sincero continuo ouvindo toda vez que me lembro do filme. Hehe. Baseado em um conto japonês, vale a pena assistir para levar alguns sustos.


O chamado / The ring (2002)
É da mesma linha de "O grito", na verdade foi a partir desse filme que diversos outros começaram a ser produzidos em grande escala. Algumas cenas podem ser consideradas extremamente intrigantes, mesclando um suspense de primeira, com um terror em outra atmosfera. Uma ficção elevada ao gênero de terror.


Imagens do além / Shutter (2008)
Continua fazendo parte do rol dos filmes anteriormente citados, entretanto também reserva sustos e surpresas inéditas para o gênero. Apesar da história ser semelhante aos demais, imagens do além cria um panorama levemente superior ao restante de filmes lançados no mesmo ano.


Jogos mortais / Saw (2004)
Quando falo desse filme me refiro somente ao primeiro e único que merece a nossa atenção. Os outros "trocentos" criados foram denegrindo a boa imagem que a primeira película alcançou, e consequentemente não permitiram que a saga tivesse um final tão bom quanto o início. Ao mesmo tempo que cria um ambiente de suspense, o filme traz algumas cenas de terror puro, que em muito lembra alguns clássicos filmes dos anos 80, que tanto tiraram o sono do público em todo o mundo. Depois de "Saw", diversos filmes tentaram, sem sucesso, embarcar na onda de tramas desse gênero que se arrastava pelos quatro cantos do mundo. Merece a sua atenção, principalmente pela originalidade do enredo.


O albergue / Hostel (2005)
Trouxe novamente a tona todo o já famigerado lado psico-genial de Tarantino (não sou um fanático pelos seus trabalhos, apenas reconheço que a obra é boa). Uma trama que envolve o expectador do início ao fim. A ideia é muito relevante e condenável aos olhos humanos, ela basicamente seria; pagar para poder torturar uma pessoa. Deixou à mostra para o público aficionado pelo gênero que não é necessária a interferência de forças "malignas do além", para que um filme de terror seja considerado bom.


Bom, por enquanto era isto! Lembrando que essa é um lista muito simplória, feita somente com filmes produzidos nesse milênio. Se tivéssemos incluído todos clássicos, certamente o leque de opções seria muito maior, tão grande a ponto de deixar vocês leitores decidindo por horas sobre qual deles assistir.

Ferrugem e osso / Rust and bone

Esse é mais um filme da série de filmes estrangeiros charmosos (França) que acabam nos surpreendendo pela qualidade. Muito embora tratar-se de um elenco pouco conhecido (pra não falar totalmente desconhecido), as interpretações de todos os personagens não destoa em nenhum momento com a ótima qualidade da história. A trama não traz nenhuma grande inovação da narração, nem tão pouco trata-se de uma modalidade de reprodução já ultrapassada, pelo contrário a simplicidade da história aliada ao realismo dado pelos atores, transforma o filme em uma excelente opção de entretenimento para quem deseja fugir de uma atmosfera monótona dos filmes sentimentalistas. A trama conta a história de dois personagens Alain (Matthias Schoenaerts) e  Stéphanie (Marion Cotillard), que acabam tendo seus destinos cruzados em uma dessas peças pregadas pela vida. Ao decorrer da trama as afinidades entre eles acabam se destacando, mostrando que quando o amor e a força de vontade se unem, nada é impossível. A trama possuí cenas fortes, mas reproduz fielmente a realidade dos relacionamentos antes maquiados pela censura dos próprios produtores do gênero. O filme em nenhum momento deixa a desejar, foi embalado pela trama mundialmente conhecida, e bem sucedida "Os intocáveis" aliás, os personagens de ambos os filmes, quando inseridos em um contexto dramático, acabam por se parecerem em diversos aspectos. Nota: 3,9
Ótimo enredo.
Ferrugem e osso (2013)

Como se fosse a 1ª vez / 50 first dates

Adam Sandler deve estar cansado de fazer ou participar indiretamente de filmes que alcançam sucesso mundo à fora. Nem por isso ele perde a mão para aprimorá-los com toda a sua qualidade e humor característicos. Dentre todos os filmes alguns se destacam pela sua ambiguidade de gênero, como é o caso do já cllássico "Como se fosse a 1ª vez", um filme primoroso, que leva o telespectador aos dois extremos dos sentimentos emotivos. A película consegue através de um humor puro e inocente provocar inúmeras gargalhadas contínuas, e quando menos se espera as transforma em um sentimento contrário, capaz de levar o telespectador às lágrimas, chorando copiosamente. A magia do filme não se perde com o tempo, mesmo após dez anos de seu lançamento (2004) ele continua comovendo o público aonde quer que seja reproduzido. A história é inovadora, o elenco primoroso, e no entanto não mereceu da crítica a devida colocação em um patamar superior da comédia. Tanto Drew Barrymore, quanto Sandler "casaram" muito bem em seus personagens, fazendo com que essa sincronia  transmitisse ao público a ideia central do filme, de que o amor, por mais difícil que seja pode se realizar. Nota: 4,7
Uma obra prima da comédia. Mais um para a lista daqueles para assistir antes da "passagem".
Como se fosse a 1ª vez (2004)

Mama (2013)

O início do filme nos leva a uma atmosfera bem peculiar, inerente aos filmes desse gênero. Ocorre uma leve semelhança entre essa história e a recente do filme Mulher de Preto (também comentado no blogue). Apesar de já ter um público específico, aficionado por esse gênero de filmes, cabe aos produtores desse gênero adotar algumas novas artimanhas que prendam a atenção do público. Composto por poucas cenas que assustem o telespectador, Mama prima pela boa escolha da fotografia do filme, por outro lado peca um pouco na escolha do elenco. As interpretações não se destacam muito, acontece que esse talvez seja um dos erros clássicos sempre provocados por esse gênero cinematogárfico. Nota: 3,1
A pequena Lilly (Isabelle Nelisse), é um destaque positivo da trama.
Mama (2013)