quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Um filme por mês (filmes que tenham meses em seus títulos)

O título da postagem não é uma restrição a quantidade de filmes que você deve ver em um período de 30 dias, mas uma lista de filmes cujo título tenha o nome de um mês. Vamos a ela:

Janeiro - The January man - (Calendário da morte);
Fevereiro - Summer in February (Verão em fevereiro);
Março - Miss March (Miss março - A garota da capa);
Abril - April fool's day (A noite das brincadeiras mortais);
Maio - Seven days in may (Sete dias em maio);
Junho - D-day the sixth of june (O dia D);
Julho - Born on the 4th July - (Nascido em 4 de Julho);
Agosto -  August - (Outono de paixões):
Setembro - One day in september (Munique, 1972: um dia em setembro);
Outubro - October sky (Céu de outubro);
Novembro - Sweet November (Doce novembro);
Dezembro -  December boys (Um verão para toda vida)

Lembrando que essas informações são muito mais a título de curiosidade do que boas dicas de 
filmes. No entanto os filmes dos meses julho e outubro podem e devem ser vistos 
independentemente de mês.
 
Doce novembro (2001)
Esse já estava bem manjado, provavelmente muitos de vocês já haviam imaginado que esse filme estaria nessa lista ao ler o título da postagem.


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Eastbound e Down

É uma série exclusiva da rede de TV fechada HBO, produzida por Will Ferrell e Danny Mcbride e estrelada pelo próprio Danny. Conta a história de um jogador de Beisebol chamado Kenny Powers cuja carreira é arruinado por conta de seus repudiáveis atos extracampo e principalmente depois ter fracassado em uma partida decisiva em que seu time perde um campeonato.
Aos poucos Kenny vai perdendo a potência de seus arremessos até o derradeiro dia em que sua condição física não permite mais que ele jogue com uma desenvoltura mínima necessária.
Depois de abandonar a vida de esportista ele volta para sua cidade natal, onde vai morar com seu irmão, sua cunhada e seus sobrinhos. Na cidade ele consegue um emprego de professor substituto na escola primária e se torna colega de profissão de sua ex namorada de colegial, April.
Aos poucos a história vai ganhando as características das clássicas piadas "pornográficas" da dupla Mcbride e Ferrell. A história tem um senso de humor ímpar, onde o mais importante e provocar o riso a qualquer custo. Infelizmente teve somente quatro temporadas, sendo que o último episódio foi exibido em novembro de 2013, logo em seguida foi cancelado pela HBO. Uma boa dica para quem gosta de um humor mais agressivo e ao mesmo tempo "inteligente". Não é recomendada para menores de dezoito anos.
Nota 3,75
O seriado leva o nome da homônima canção de Jerry Reed, e em uma tradução simples se chamaria
 "Leste ligado e para baixo"
Assista a compilação de algumas cenas do seriado.
Danny Macbride deu características únicas a esse personagem!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O guarda costas / The bodyguard

Filme interessante com cenas antológicas que viraram vinhetas de programas voltados ao cinema. Apesar das fracas atuações e de um enredo não tão empolgante, a história conquistou a simpatia do público pelo carisma e a música de Whitney Houston. Não há como não associar a canção "I will always love you" ao filme. Além dessa canção inúmeras outras componentes da trilha sonora fizeram um sucesso estrondoso, que levaram o file a ser indicado ao Oscar nessa categoria.
Está, ao lado de Ghost, entre os maiores clássicos do romance da década de 90.  Nota: 3,0
O guarda costas (1992)

O casal protagonista (Kevin Costner e Whitney Houston) se tornaram muito amigos após as filmagens.
O ator fez um belo discurso no funeral de Whitney. Acompanhe o vídeo abaixo.



quinta-feira, 7 de novembro de 2013

As piores traduções de títulos de filmes (ganhadores do Oscar)

Não vou me estender analisando cada tradução, pois um tópico com esse assunto não é exclusividade minha. (Reparem na total falta de conexão de alguns nomes originais e a sua tradução.) Vamos a lista:

Top 10 filmes ganhadores do Oscar.
  1. Annie Hall - Noivo neurótico, noiva nervosa
  2. Out of Africa - Entre dois amores (?)
  3. Slumdog millionaire / Quem quer ser um milionário?
  4. Midnight Cowboy - Perdidos na noite
  5.  All the king's men - A grande ilusão
  6.  The lost Weekend - Farrapo humano (WTF?)
  7. The sound of music - A noviça rebelde
  8. West side story - Amor, sublime amor
  9. On the Waterfront - Sindicato de ladrões
  10. The godfather - O poderoso chefão
 Menção honrosa para o clássico "Ferris Bueller's day off" (reproduzido na Sessão da tarde), que virou "Curtindo a vida adoidado".

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Traduções dos títulos dos filmes

Durante anos nos empurraram goela abaixo a péssima tradução de nomes de filmes que marcaram a nossa infância, e que passamos a descobrir seu verdadeiro nome após compreendermos o idioma ao qual ele é originário. Infelizmente ainda hoje sofremos com esse mal, e a perspectiva de mudança não é muito boa. Eis que surge o principal questionamento: mas qual a explicação para tamanha idiotice?
Sinceramente não encontro um motivo relevante. A incumbência de traduzir o nome (título) do filme do seu idioma para o português é das distribuidoras que detém os seus direitos. Agora o que leva essa instituição a traduzir de maneira absurda o nome do filme é algo que ainda não consegui compreender.

Uma explicação comum que circula em alguns fóruns na internet, é de que o nome do título deve se adequar a cultura do país aonde ele é reproduzido. Sinceramente essa é uma besteira que não podemos aceitar. Nos subtermos a vontade de alguns em virtude de um receio que não tem fundamento lógico, é voltar no tempo e aceitar uma ditadura que tanto lutamos para extinguir. Sei que a comparação talvez seja muito pesada, no entanto é uma analogia simples passível de ser compreendida pelo leitor.

Outro motivo que foi mencionado é o de tentar chamar a atenção de um público mais seleto, ou de simplesmente utilizar um título que exponha o conteúdo do filme. Embora continue achando uma transgressão dos direitos do autor em preservar o nome de sua obra, é inegável que quando se coloca um complemento no título de um filme, pode-se identificar o seu teor. Usemos o exemplo do filme vencedor do Oscar de 1978, cujo nome em inglês é Annie Hall. Ao ser traduzido no Brasil o título do filme passou a ser Noivo neurótico, noiva nervosa. Nesse exemplo podemos identificar pelo título do filme que a história, em tese, tratará de uma relação entre dois noivos. A justificativa então é essa; de que ficaria mais fácil ao público, através da análise do título do filme, decidir se tem interesse em assisti-lo ou não.

Reconheço ser essa uma explicação razoável, mas ela só corrobora com a fama de "folgado" do povo brasileiro. Aquela de que no Brasil sempre se dá um jeitinho. Seria tão difícil assim traduzir literalmente o título de um filme? Se não der, poderiam pelo menos não alterar drasticamente a conotação que o autor tentou dar a ele quando o criou. No próximo post discutiremos um rol com as piores e as mais esdrúxulas traduções de títulos de filmes da história.

O clássico "The Godfather" (que na tradução literal deveria se chamar "O Padrinho"), 
virou "O poderoso chefão".


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Como não escolher um filme

Eis aqui uma postagem definitivamente útil. Em função das diversas visitas à antiga postagem de "como escolher um filme", fizemos uma versão antagônica para que possamos lhe auxiliar. Saiba como não se deve escolher um filme. Vamos listar por meio de tópicos os critérios que você não deve utilizar, coisas pelas quais você não pode deixar se levar na hora de escolher um filme.
  1. pela capa (quanto mais colorida for ela, pior) existem algumas exceções, mas geralmente quando a capa atrai muita atenção é porque o filme vai ficar devendo;
  2. pelas críticas de jornais os quais você nunca ouviu falar, e principalmente quando esses jornais são do mesmo local de onde o filme veio (imprensa local);
  3. o excesso de comentários e críticas favoráveis inseridos na capa do filme também não são bons, parece meio contraditório, e realmente é. Filmes bons geralmente não poluem a capa com milhares de críticas, geralmente colocam duas, três no máximo. As melhores críticas são aquelas que você ouve de seus amigos, ou de críticos especializados que se prezam a olhar um filme garantindo assim a sua integridade moral;
  4. pelo fato de um ator de terceiro escalão estar destacado como protagonista de um filme dirigido por produtoras desconhecidas;
  5. por histórias absurdas, que de tão absurdas você não consegue sequer imaginar como delas pôde-se fazer um filme. (vampiros que disputam torneios de beisebol no espaço, cachorros que disputam eleições para o senado, são alguns exemplos);
 2004

Lembre-se: filmes com Steven Seagal e Chuck Norris, apesar das importância que os dois representam para a cultura cinematográfica, devem ser descartados imediatamente. Filmes estrelados por artistas do naipe de Lorenzo Lamas, Mark Dacascos, Ice Cube, entre outros também devem receber o mesmo tratamento.


Por quê Stephen King?

Não há um motivo muito específico para ler e principalmente assistir filmes baseados em obras literárias desse sujeito, senão o rol de livros e contos seus que basearam inúmeros sucessos de bilheteria ao redor do mundo. Esse americano nascido em 1947 é um dos maiores escritores de todos os tempos, sendo suas histórias constantemente levadas ao mundo do cinema. Diversas obras do calibre de; O iluminado, Insomnia, Carrie, O nevoeiro, O apanhador de sonhos e Eclipse total. tiveram vida na sétima arte.
No entanto as duas maiores obras, que talvez sejam também dois dos melhores filmes de todos os tempos são: "À espera de um milagre" (The green mile) e o inigualável "Um sonho de liberdade" (baseado no conto The Shawshank redemption do livro as quatro estações). Ambos filmes dirigidos pelo não menos talentoso Frank Darabont.
Simples motivos que podem levá-lo a absorver um pouco da magia que o cinema provoca ao incorporar o mundo da literatura. 
À espera de um milagre (The green mile) - 1999